Obras de Haroldo Barroso Beltrão: julho 2014

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cubo

Haroldo Barroso
Cubo, sem data
Aço inoxidável
100.0 x 77.0 x 41.0 cm

Monumento à Mocidade, à Cultura e ao Esporte - 1974

A peça foi confeccionada em concreto, tem 21 metros de altura e tem o formato de uma treliça composta por 10 módulos. Esta obra foi vencedora de um concurso promovido pelo governo do estado da Guanabara. Sua localização foi sempre comentada, instalado em 1973 na Praça Emílio Garrastazu Médici entre a atual Faculdade Federal do Rio de Janeiro e o Estádio Mario Filho, o “Maracanã, na Zona Norte.

Em 2013, a Fundação Rio-Águas, em conjunto com a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, retirou o monumento como ação de parte das obras de desvio do Rio Joana.

O monumento foi levado para a sede da Gerência de Monumentos e Chafarizes da Seconserva no Parque Noronha Santos para recuperação e limpeza de pichações.

Até a presente data, o monumento permanece ao tempo e mais nada foi feito. Apesar das diversas tentativas da família em contatar os órgãos públicos municipal e estadual, nada foi conseguido. Uma pena para a história e cultura do nosso estado.

HAROLDO BARROSO BELTRÃO

Francisco Haroldo Barroso Beltrão (1935-1989)

Artista Plástico

Arquiteto, paisagista e escultor, nasceu em Fortaleza - CE, em 1935. Graduou-se em Arquitetura na Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1959.

Colaborou com Roberto Burle Marx em projetos de paisagismo, jardins, painéis e murais escultóricos, no período de 1954 a 1960, e ministrou cursos de escultura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1977; no XI Festival de Inverno de Ouro Preto - MG, 1977, e na Escola Guinard, Belo Horizonte - MG, 1979. Fundou a Oficina de Escultura do Museu do Ingá, Niterói, em 1979, e dirigiu por dois anos esta mesma instituição, em 1985 e 1986. Foi membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas, da Fundação Nacional de Arte - FUNARTE, 1980, e curador da Sala Especial do VI Salão Nacional - FUNARTE, 1982.

Recebeu o prêmio dos Melhores Arquitetos do Ano, 1961, e o segundo prêmio no concurso para o Balneário da Pedra da Moreninha , Ilha de Paquetá, 1962, ambos promovidos pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB e, ainda, o Prêmio de Aquisição do Salão de Verão do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1972, e o Prêmio de Viagem do XXI Salão Nacional de Arte Moderna, 1973.

Sua obra encontra-se exposta no Palácio do Planalto, Brasília; nas proximidades do Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro; na Companhia Siderúrgica Nacional, Volta Redonda - RJ; no Rio Palace Hotel, Rio de Janeiro, e no Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro. Além disso, integra as coleções do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro; do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; do Museu de Arte Moderna de São Paulo; do Museu de Arte Moderna de Curitiba; do Museu de Arte Moderna da Nicarágua; do Museu da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo; coleção João Satamini; coleção Niomar Muni Sodré e coleção Gilberto Chateaubriand.

Várias publicações fazem referência a seu trabalho, entre elas: Entre Dois Séculos, Arte Contemporânea Brasileira e Geometria Sensível, de Roberto Pontual; Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo - MASP, 1982; Public Art - New directions, de Louis G. Redstone; O Ofício da Arte: A Escultura, de Jacob Klintowitz, 1988; Artistas da Escultura Brasileira, 1986 e Artistas do Muralismo Brasileiro, 1989, Editor Volkswagen do Brasil; Revista Cultura, nº. 8, Lisboa, Portugal e La Prensa Revista, agosto de 1992, Buenos Aires, Argentina.

Fontes: "Internet" e Família do Artista